segunda-feira, 9 de maio de 2016
PMDB na mira da Lava Jato
Por ironia ou não o núcleo do PMDB chega na Lava Jato quando Michel Temer está prestes a assumir a presidência, a Policia Federal usou o mesmo roteiro para investigar a arrecadação politica e partidária do PP e do PT, a operação trabalha para buscar provas de repasses a políticos do PMDB a partir de dados de contras e offshores de operadores de propinas.
Autoridades ligadas à Lava Jato dizem que a força-tarefa está prestes a revelar dados e transações que são uma bomba para o núcleo do PMDB.
Estão na mira da Policia Federal o presidente do partido, Senador Romero Jucá (RR), Renan Calheiros(AL), Eduardo Cunha (RJ) e o ex-ministro e senador Edison Lobão (MA) e o senador Valdir Raupp (RO).
Para a Lava Jato o PMDB tinha um esquema para lavar e arrecadar propina a exemplos do PP e do PT, com focos em contratos de plataformas de petróleos, aquisições e vendas de refinarias fora do Brasil, como Pasadena (EUA).
Análises das mesmas offshores e contas usadas por João Henriques e Fernando Baiano para transferir propina aos diretores da Petrobras, a força-tarefa está no caminho de novas provas do envolvimento e o recebimento de valores por políticos do PMDB.
O PMDB era a segunda parte do esquema desde o governo de Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, descoberto a partir da Petrobras. Na Petrobras, foi montada um sistema de de loteamento partidário de diretorias-chave e indicações de diretores ou seja o aparelhamento da Petrobras.
A Lava Jato tem mais duas investigações envolvendo o PMDB, a corrupção revelada pelo ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa na Transpetro, e as investigações do setor elétrico como as obras de Belo Monte.
Eduardo Cunha não foi localizado para se manifestar, mas nega o evolvimento no esquema de corrupção. O senador Renan Calheiros nega a relação com o esquema, Cerveró e Baiano confessaram o envolvimento em suas delações.
O presidente e senador Roméro Jucá, divulgou uma nota, "O partido sempre arrecadou recursos seguindo os parâmetros legais em vigência no País. Doações de empresas eram permitidas e perfeitamente de acordo com as normas da Justiça Eleitoras nas eleições citadas".
Na nota, o partido informa que "em todos esses anos, após fiscalização e análise do Tribunal Superior Eleitoral, todas as contas do PMDB foram aprovadas não sendo encontrado nenhum indício de irregularidade". Ainda o partido negou todas as acusações de delatores e que nunca autorizou quem quer que seja a ser intermediário do partido para arrecadar recursos.
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